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Tudo sobre as primeiras vacinas no seu bebê.


O calendário de vacinação do bebê inclui as vacinas que a criança deve tomar desde que nasce até aos 18 messes de idade, já que o bebê quando nasce não possui as defesas necessárias para combater infeções e, as vacinas ajudam a estimular a proteção do organismo, diminuindo o risco de ficar doente e ajudando a criança a crescer saudável e a ter um desenvolvimento adequado.

Todas as vacinas do calendário são recomendadas pelo Ministério da Saúde e, por isso, são gratuitas, devendo ser administradas na maternidade, num posto de saúde ou no pediatra. A maioria das vacinas são aplicadas na coxa ou no braço da criança e é fundamental que os pais, no dia da vacina, levem a caderneta de vacinação para que sejam registradas quais vacinas que já foram administradas, além de poder marcar a data da próxima vacinação.



Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / pólio inativada / Rotavírus monovalente / Pneumocócica conjugada 10-valente.

O que o esquema particular tem de diferente: Existe a versão acelular da DTP (DTPa), que dá menos reação, e que inclui a pólio, eliminando uma picada (e por isso chamada de hexavalente). Há uma vacina para o rotavírus que protege contra cinco tipos do vírus, em vez de um só, mas se se aplica a rotavírus pentavalente serão necessárias três doses, em vez de duas. E existe uma pneumocócica que protege contra 13 tipos da bactéria, em vez de 10.

Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B): Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningite, pneumonia e outras) e segunda dose contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde.

Pólio inativada: Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde substituiu a versão oral (VOP ou Sabin) pela injetável. Nos laboratórios particulares a VIP (forma injetável) faz parte da pentavalente e da hexavalente, o que economiza uma picada na criança.

Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia e pode levar à desidratação. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, também oral, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas.

Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia, meningites e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010, portanto é gratuita. A da rede pública é contra 10 tipos da bactéria. Na rede particular existe uma versão que evita 13 tipos da bactéria (13-valente).

Pública: Meningococo C conjugada Particular: Meningococo B

O que o esquema particular tem de diferente: Além da vacina contra meningococo C, inclui a vacina contra o meningococo B, que causa meningite grave.


Meningococo C conjugada: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C.

Meningococo B: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras infecções disseminadas graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B.


Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / Pólio inativada / Rotavírus oral / Pneumocócica conjugada 10-valente.

O que o esquema particular tem de diferente: Opção de usar a versão acelular da DTP (DTPa), que causa menos reação, e já inclui a pólio inativada na mesma picada. Essa versão de pentavalente (DTPa, Hib, pólio inativada-IPV) é diferente da pentavalente brasileira, usada nos postos de saúde, que não contém a vacina contra pólio, e sim uma dose extra de vacina contra hepatite B. Novamente, existe uma vacina contra rotavírus que inclui 5 tipos do vírus, em vez de um só, e há uma opção da pneumocócica contra 13 tipos da bactéria, em vez de dez.

Observação: Segunda dose das vacinas aplicadas aos 2 meses. Se o bebê teve reação ou ficou incomodado quando recebeu estas vacinas aos 2 meses, não necessariamente o problema se repetirá, mas é possível que aconteça. Siga as orientações do pediatra.


Pentavalente (DTP + Hib + hepatite B): Segunda dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde. Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio inativada: Segunda dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). Substituiu a da gotinha, que era a Sabin, pela forma injetável. Na rede particular, pode ser dada junto com a DTPa + Hib (pentavalente), o que economiza uma picada na criança.

Rotavírus: Segunda dose. Evita infecções pelo rotavírus que causa vômito e diarreia. É dada de graça nos postos de saúde (esquema total de duas doses, aos 2 e 4 meses). Na rede particular, existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses). É preciso repetir a mesma versão de vacina entre a primeira e a segunda dose.

Pneumocócica: Segunda dose. Previne alguns tipos de pneumonia, meningite e infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. A da rede pública protege contra 10 tipos de bactéria. Na rede particular existe uma versão que protege contra até 13 tipos. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira dose (atenção se tiver dado a primeira dose na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).



Pública: Meningococo C conjugada Particular: Meningococo B

O que o esquema particular tem de diferente: Além da vacina contra o meningococo C, inclui a vacina contra meningococo B.


Meningococo C conjugada: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras infecções graves, como no sangue.

Meningococo B: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras infecções graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B.



Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / Pólio (VIP) / Gripe (no outono)

O que o esquema particular tem de diferente: Opção particular: A versão acelular da DTP (DTPa) dá menos reação. Também existe uma versão que junta a pentavalente semelhante à dada pelo governo com a pólio inativada, formando a hexavalente. A vacina contra rotavírus (terceira dose) tem uma versão mais completa.

Observação: Terceira dose das vacinas aplicadas aos 2 e 4 meses, mais a terceira dose da hepatite B. Se, com alguma dose anterior, o bebê teve reação ou ficou incomodado, não necessariamente isso acontecerá de novo, mas pode ocorrer. Siga as orientações do pediatra.


DTP + Hib + hepatite B: Terceira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B (quarta dose). É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, no entanto, quando possível, a versão acelular (DTPa), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa versão está disponível na rede particular. Não é obrigatório usar o mesmo tipo de formulação das doses anteriores.

Pólio: Terceira dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é injetável(VIP). Pode ser dada na rede particular, junto com a DTPa + Hib + hepatite B, formando a hexavalente.

Rotavírus: Terceira dose, prevista apenas no esquema de vacinação da rede particular (pentavalente, com esquema completo de três doses, aos 2, 4 e 6 meses). É obrigatória se criança tomou as duas primeiras doses da pentavalente.



Particular: Meningococo B O que o esquema particular tem de diferente: Só é vacinado aos 7 meses o bebê que está fazendo a imunização contra o meningococo B no esquema particular. Não há vacinas públicas programadas.


Meningococo B: Terceira dose. Protege contra a meningite e infecções graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B.


Pública: Febre amarela O que o esquema particular tem de diferente: Nada.


Febre amarela: Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco, ou que se dirijam a elas. Estados em que se recomenda a vacinação: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, partes dos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informe-se com o pediatra ou na unidade básica de saúde. Dada gratuitamente nos postos de saúde. Também disponível na rede particular.



Públicas: Pneumocócica / Tríplice viral / Meningococo C Particular: Hepatite A / Meningococo B / meningocócica conjugada ACWY

O que o esquema particular tem de diferente: Tem uma dose a mais da vacina contra catapora, sendo a primeira com 1 ano e a segunda com 1 ano e 3 meses. No esquema gratuito, a vacina contra catapora é dada apenas com 1 ano e 3 meses. No esquema particular, a vacina contra hepatite A é dada em duas doses, uma agora e uma depois de 6 meses. No público, ela é dada em dose única. No esquema particular, já se recomenda a vacinação com a meningocócica (em versão conjugada, ACWY, mais completa, a partir de 1 ano) e a pneumocócica (também disponível em versão mais completa, no reforço a partir de 1 ano). Por fim, o calendário particular inclui o reforço da vacina contra meningococo B.


Tríplice viral (SRC, ou MMR): Primeira dose. Protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Faz parte do calendário do Ministério da Saúde, portanto é aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Também disponível na rede particular.

Catapora (Varicela): Primeira dose de duas. Pode ser dada em uma picada isolada, no mesmo dia que a tríplice viral, ou na mesma picada, na quádrupla viral. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, observou-se que na versão com duas picadas separadas houve menos ocorrência de febre como efeito colateral. No Programa de Nacional de Imunizações é dada dentro da quádrupla viral, com aplicação única com 1 ano e 3 meses.

Hepatite A: No esquema público, dada em dose única, aos 15 meses. No particular, é dada em duas doses. O esquema sugerido é com 1 ano, mas o início pode ser adiado por alguns meses para dividir o número de aplicações. A segunda dose, no esquema particular, é dada seis meses depois da primeira.

Meningococo C conjugada: Dose de reforço. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. A SBP recomenda o uso da versão conjugada, ACWY, mais completa.

Pneumocócica conjugada: Dose de reforço, segundo o calendário do Programa Nacional de Imunizações. Pode ser aplicada a qualquer momento entre 1 (preferencialmente) e 4 anos, mas a versão gratuita é dada com 1 ano. Em São Paulo, os postos de saúde a aplicam com 1 ano e 3 meses. Não há problema se houver diferença entre o tipo de vacina das primeiras doses e do reforço (10-valente ou 13-valente.


Obs: Como são várias imunizações com 1 ano, o pediatra pode preferir dividir a imunização nos meses seguintes.



Públicas: DTP / Pólio (gotinha) / Quádrupla viral (incluindo varicela)/Hepatite A.

O que o esquema particular tem de diferente: Há a opção de usar a versão acelular da DTP (DTPa), que dá menos reação. Esta versão pode incluir um reforço de Hib e de pólio inativada, tudo na mesma picada, como recomenda a Sociedade Brasileira de Pediatria, enquanto na rede pública a DTP é dada isolada. O reforço da meningocócica C pode ser substituído pela meningocócica ACWY.


DTP (tríplice bacteriana): Dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas recomendam a versão tríplice acelular (DTPa), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde. Não há obrigatoriedade de usar a mesma formulação das doses anteriores, elas são intercambiáveis.

Pólio: Dose de reforço. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina de reforço dada gratuitamente nos postos de saúde continua sendo a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha, embora ela possa ser dada também na forma inativada, em combinação com a DTPa com Hib, todas na mesma agulhada.

Hib: Dose de reforço contra infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzaetipo b. A dose de reforço é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria no caso de aos 2, 4 e 6 meses a criança ter tomado a vacina combinada com a DTPa. Nesse caso o reforço vai dentro da vacina pentavalente (pólio inativada + DTPa + Hib), aplicada normalmente em clínicas particulares. Esse reforço da Hib não faz parte do Programa Nacional de Imunizações.

Quadriviral: Protege contra rubéola, sarampo, caxumba e catapora. É aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Na segunda dose não há diferença nas reações dando-se a quadriviral (como na rede pública) ou dando-se a tríplice viral mais a varicela, em picadas diferentes (como há opção na rede particular). Por isso, mesmo na rede particular, costuma-se usar a quadriviral.

Meningococo B: Dose de reforço, disponível apenas na rede particular. Protege contra a meningite e outras doenças graves provocadas pela bactéria meningococo tipo B. Crianças que não tenham recebido as primeiras doses ao longo do primeiro ano de vida precisam tomar duas doses, com um intervalo mínimo de 2 meses entre elas.

Hepatite A: No calendário do governo, é dada em dose única aos 15 meses.



Particular: Hepatite A


Hepatite A: Segunda dose. No calendário do governo, é dada em dose única, entre 1 e 2 anos. No esquema particular, a segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira, e alguns pediatras preferem fazer o esquema um pouco mais tarde (intervalo entre 6 e 12 meses.


Material destinado para público em geral. Em caso de dúvidas, por favor, consulte o seu médico.












Fontes e referências:

(1) Sociedade Brasileira de Pediatra (2) Ministério da Saúde (3) PetiteBox


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