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O que é a Matriz de Riscos nas Instituições de Saúde?

Para adentrarmos ao assunto, precisamos entender que a construção de uma matriz de riscos pode ser de prevenção e apoio para todo o gestor que deseja evitar que a sua instituição seja surpreendido por problemas de dificil solução e que poderiam ser identificados anteriormente.


Dessa forma, preparar-se para um erro, ou um dano de uma má escolha é uma estratégia muito importante, considerando que o mercado se mantém ativo, mesmo se a instituição apresentar dificuldades de seguir com o negócio.


É importante que você saiba que existem métodos diferentes para a realização da implementação da Matriz de Risco.



MAS AFINAL, O QUE É A MATRIZ DE RISCO?


Também chamada de matriz de probabilidade e impacto, se trata de uma ferramenta de gerenciamento utilizada para identificar e determinar o tamanho de um risco e possibilitar as ações de impedimento ou controle.


Isso quer dizer que a ciência antecipada de um problema ajuda a criar medidas preventivas para gerar menor ou nenhum impacto.


*A matriz de risco é apresentada graficamente para

facilitar a visualização e a interpretação.


Com o uso do método, a empresa consegue acompanhar os projetos, priorizar e mapear os processos mais importantes, engajar as equipes para que executem as tarefas com mais atenção e tratar as ocorrências em estágio inicial, antes que se transformem em não conformidades.


O objetivo maior, além de evitar problemas, é criar oportunidade de preparação para algo que não pode ser evitado ou que possa impactar diretamente nos custos e os resultados da empresa uma visão ampla ajuda a tomar decisões mais seguras.


E COMO FUNCIONA?


Neste caminho, existem dois critérios utilizados na matriz de risco que devem ser considerados para a identificação antecipada de um ou mais problemas e determinar o grau de ameaça que cada um apresenta.

Sendo eles:

A probabilidade - que mostra quais são as chances de algo não sair conforme o planejado.


E o impacto - caso aconteça, qual será a consequência e a intensidade do ocorrido?


Vamos então pensar em um exemplo prático?


Em uma fábrica de alimentos, há um risco de corrupção envolvendo o relacionamento com agentes fiscalizadores para a obtenção de licenças. Caso a previsão seja confirmada, o impacto será enorme, com a possibilidade de aplicação de multas pesadas e a paralisação da operação, sem falar na ampla mídia negativa alcançada com um escândalo dessa natureza.


Os critérios são dispostos em eixos X e Y. Sendo que a definição do nível dependerá da combinação entre a probabilidade e o impacto.


Sendo assim, diversas situações podem ter níveis de criticidade classificados como: baixo, médio e muito alto.


Dessa forma, com a aplicação da matriz de risco a gestão tem um percentual de ameaça, sobre o qual poderá desenvolver um plano de ação mais objetivo. Se existirem 50% ou mais de possibilidade de materialização de um risco importante como aquele do exemplo, medidas de controle devem ser implementadas ou aprimoradas com mais rapidez.


Deve ser feita uma avaliação e posterior análise, que torna a gestão mais eficiente e preventiva. Sabemos que sem uma medida corretiva a concretização do risco pode gerar prejuízos de imagem e financeiros, o que deve ser evitado por qualquer instituição.


E aí? Gostou do tema?


Então fica de olho que vai vir muito mais sobre o assunto.


Aproveita e segue o Cequale no Instagram, para não perder nada. Nos vemos na próxima.


Autor do texto: Profº Esp. André Luís Menezes Martins

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